segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caso do Instituto Royal - 5 atitudes possíveis sobre



    Esta postagem tem como intuito abordar fontes, meios de contribuição e algumas ideias sobre o caso recorrente.

     Como vegana, estou extremamente feliz com a atenção que a grande movimentação ao redor desse caso gerou. Eu sempre carrego comigo a esperança de que situações farão as pessoas despertarem aos poucos.
     O dia em que as pessoas se moverão em prol da vida de espécies diferentes delas mesmas, o dia em que alcançaremos a simplicidade do amor verdadeiro...

      Concordando ou discordando, esse caso ganhou foco nas redes e eu preciso lembrar que o Instituto Royal não é, infelizmente, nenhuma grande abominação no meio científico no Brasil. Infinitas empresas agem assim e são sustentadas com o dinheiro dos bolsos de quem não sabe disso. Ou seja,

       Se comoveu? Informe-se, mexa-se, boicote.

     
Os animais não deixarão de sofrer se você apenas sentir pena. Para a  maioria das grandes empresas só existem duas respostas sobre o sofrimento: Sim e Não. Aonde o Sim é comprar o produto delas e Não é não comprar.

        O Instituto Royal faz testes em diversos animais, como coelhos e ratos ( que, sim, também não merecem isso), mas principalmente Beagles, por serem extremamente dóceis e de bom faro. Vários ativistas veganos se comoveram, se acorrentaram às grades do instituto e permaneceram em greve de fome como protesto. Com o passar dos dias, a disseminação da atitude deles foi comovendo mais e mais pessoas e o pico, associando o que eu vi pelo facebook, foi quando os ativistas presentes lá contataram outros desesperadamente dizendo que estavam ouvindo ganidos extremamente altos e dolorosos como se os agentes do instituto estivessem matando os cães. Há relatos de vizinhos que, muito antes disso tudo, de vez em quando, ouviam esses altos ganidos. Durante os dias de atuação, trabalhadores do local contataram ativistas para que cessassem o movimento, pois estavam sendo obrigados a matarem os beagles em quantidade para esconderem as provas dos maus tratos.

>> Acompanhe as atuações ao vivo aqui
         
            A atuação obteve ajuda do Black Bloc e do Anonymous e a invasão trouxe a tona Beagles com pelo raspado, fortes ferimentos na língua ( provavelmente de reações nervosas na mandíbula por judiação, as quais Sílvia Ortiz, dona do local, justificou como resultado de brigas entre os próprios cães), arranhões, dentre outros. Em um dos vídeos, uma ativista inconformada trazia cães para fora das grades e dizia "Tem cães sem patas lá dentro! Precisa vir mais gente buscar!", isso nos mostra que muitos cães sofreram mutilação e ,talvez, não tenham sido tirados de lá, o que facilitaria uma forma de cobertura dos fatos pelo instituto escondendo esses cães quando os ativistas fossem expulsos pela polícia. Outra ativista também afirmou que alguns policiais, quando foram expulsar os ativistas, pararam por si, pois se comoveram com o estado dos cães. Havia um fedor forte e foram descobertas partes desses animais, como dentes, em potes guardados.
            Logo se iniciaram diversas adoções por lá mesmo e pelo facebook.  Muitos dizem que eles tem comportamento anormal, trêmulos de extremo medo. O deputado Ricardo Tripoli, que possui forte atuação em prol dos animais, adotou dois beagles no local mesmo.
            Pelo que entendi, mais de um cão foi encontrado congelado em nitrogênio dentro de sacos plásticos. Em resposta ao primeiro encontrado para a Globo, Silvia Ortiz afirmou que ele havia falecido no dia, porém, como a patologista já havia ido embora, o congelaram para que ela o analisasse no dia seguinte. Agora vamos usar o bom senso, esses cães estavam deitados e curvados para um lado, uma posição natural demais e difícil demais para uma análise. Para a observação do interior dos animais seria mais prudente congelá-los (se congelar ainda for um procedimento normal) estendidos e, ainda mais, por que dentro de sacos plásticos?

                                            


            Acima de tudo, se não há nada de errado, por que Dona Silvia em nenhum momento abriu as suas portas para mostrar o seu maravilhoso e limpo instituto para o público e acabou logo com a história?  

           Algumas redes populares como a G1, estão afirmando que "alguns cães foram encontrados vagando nas ruas" na tentativa de difamar ativistas. Porém, foram vistos diversos carros, inclusive de polícia, entrando e saindo várias vezes do instituto, provavelmente carregando o restante dos animais para fora. Sem dúvida, para pessoas que já não tem sensibilidade nenhuma para com os animais, libertar alguns a deus dará na rua não faria diferença, a não ser para difamar quem eles querem.
          A pior parte é que os investigadores da polícia dizem não estar encontrando defeitos e quer a devolução dos animais para o Instituto Royal.

Reportagem do Pânico> aqui
Ocorrido com o  CQC>aqui gravação>aqui
Reportagem Domingo Espetacular> aqui (recomendo muito)
15 artigos do VEDDAS sobre experimentação animal> aqui

atualização 22/10:  Na televisão, pelo programa Hoje em Dia, foi mostrado um beagle do instituto que estava com os caninos colados. Tentativa de calar os cães pelo barulho que faziam ou de obrigá-lo a se alimentar apenas por tubos para experiência. O cão deverá passar por procedimento cirúrgico./ Um projeto de lei do deputado Ricardo Izar requer uma Comissão Externa Temporária para poder acompanhar as investigações do laboratório do Instituto. veja aqui / vereadores de São Roque criam comissão para investigar o instituto. aqui / Royal Canin (empresa de ração) afirma que, apesar do nome parecido, não tem envolvimento com o Instituto Royal.
Manifestação RJ -2 de Novembro
Manifestação Curitiba- 26 de Outubro
Necessita-se de mais ativistas em vigília na frente do Instituto Royal em período diurno.  


       Os argumentos são fortes, os maus tratos são reais. Vou postar mais sobre os testes em animais depois, ok? Por enquanto, o que podemos fazer?

1. Apresente por email ou telefonemas a usa indignação contra os testes para as empresas. As boicotem enquanto não mudarem e dêem preferência a produtos que não testam e nem usam ingredientes de origem animal. Sim, eles também sofrem para que os ingredientes sejam extraídos deles. Ex: O Boticário pode até não testar em animais, mas incentiva uso de peles por estilistas E usa, dentre outros, almíscar animal, que é extraído matando animais almiscarados.  ( vide nosso antigo post )

2. Assine ambas as petições: Pelo uso alternativo de animais  e Contra o uso de animais pelo Instituto Royal

3. Seja contra a vivissecção em qualquer situação, se você estuda em uma faculdade que o faça, seja contra. Ao contrário da visão retrógrada de certas pessoas, é sim, muito possível a substituição disso, basta dar um Google para ter diversas respotas, como testes In Vitro. Siga como exemplo : Unisa- contra vivissecção em animais

4. Seja um ser humano de consciência e não se esqueça da questão quando ela sair da mídia. Continue sua atuação.Também não dê preferência aos cães de raça, adote também vira latas, milhares são mortos por dia por hiperlotação dos canís.

5. Não seja enganado pela nossa cultura de preferência a uns sobre os outros. Lembre-se que peixes, ratos, coelhos, beagles, vacas, gatos, macacos, galinhas... sofrem todos por igual. Se realmente é contra o sofrimento animal, vire vegano.

                                                                       
   
               

Marcas e produtos que NÃO testam em animais e NÃO possuem nada de origem animal que eu testei e aprovo: Phytoervas , Farmaervas , Contente , Surya Brasil , Schraiber (linha vegana)BareMinerals .
Marcas que NÃO testam em animais, possuem produtos de origem animal e podem caminhar para tirá-los do uso. Também possuem iniciativa ecológica: Ypê ( inclui Assolan), Granado e Paul Mitchell.  Mandem emails elogiando e pedindo para eles darem o próximo passo!

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